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Pastoral - Acólitos e Coroinhas

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Os acólitos e coroinhas são crianças e jovens, rapazes e moças, que se dedicam ao serviço ao Altar auxiliando o sacerdote nas celebrações litúrgicas. 

Trata-se de uma função litúrgica presente desde os primeiros séculos da Igreja. São Tarcísio, mártir e padroeiro dos acólitos e coroinhas, viveu no século III d.C., era um jovem, em torno de 12 anos, que vivia em Roma e auxiliava os sacerdotes e, segundo algumas histórias, até mesmo o Papa Xisto II nas missas e celebrações. São Tarcísio era, então, um coroinha, um acólito. Viveu em um momento de grande perseguição aos cristãos por parte do Império Romano. Em um dia, São Tarcísio ofereceu-se para levar a Comunhão aos irmãos presos pela perseguição, no caminho foi espancado e assassinado por jovens pagãos de sua mesma idade, morreu entregando sua vida a Deus defendendo a Sagrada Eucaristia no ano de 257, de acordo com a tradição. Sua memória é celebrada em 15 de agosto. 

A palavra “acólito” significa “aquele que acompanha no caminho”. Ser acólito é exatamente servir na Celebração Eucarística e demais ofícios litúrgicos, acompanhando o Bispo, o presbítero e o diácono nas sagradas funções, podendo ainda auxiliar os ministros extraordinários ou outras pessoas que por ventura estejam presentes e precisem de ajuda durante as celebrações.  

Ao ajudar os sacerdotes e diáconos na preparação da mesa da Eucaristia – e eventualmente outras pessoas que estejam presentes com alguma função no presbitério – o acólito e o coroinha contribuem para que as celebrações sejam realizas com devoção, fidelidade, solenidade e sacralidade, de acordo normas eclesiásticas, principalmente do Missal e do Ritual Romano, zelando pela unidade da Igreja, pelos sagrados ministérios, especialmente pela Eucaristia, e pela Liturgia. 

A pastoral também é importante na vida e na formação de seus membros, crianças e jovens, que ficam mais próximo ao Senhor no serviço e na oração, conhecendo mais profundamente e fortalecendo sua fé em Cristo, o amor à Eucaristia e à Igreja. 

O Papa Bento XVI, na Audiência Geral de 04/08/2010, ensinou que ser acólito e coroinha “é uma tarefa importante, que vos permite permanecer particularmente próximos do Senhor e crescer numa amizade verdadeira e profunda com Ele. [...] Ajudando os vossos sacerdotes no serviço do altar, vós contribuís para tornar Jesus mais próximo, de tal modo que as pessoas possam sentir e dar-se conta disto em maior medida:  Ele está aqui; vós colaborais a fim de que Ele possa estar mais presente no mundo, na vida de todos os dias, na Igreja e em todos os lugares. Amados amigos! Vós ofereceis a Jesus as vossas mãos, os vossos pensamentos e o vosso tempo” (disponível em: http://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2010/documents/hf_ben-xvi_aud_20100804.html acesso em 24/11/2020). 

Dentre as diversas tarefas desenvolvidas pelos acólitos e coroinhas, inclusive as ocasionais devido ao Tempo Litúrgico que se vive, estão: o manuseio do missal romano e demais livros litúrgicos, o trabalho na credência e o cuidado com as alfaias e vasos sagrados, recepção das oferendas, transporte da Cruz, das velas e demais objetos litúrgicos, manuseio do turíbulo em solenidades, dentre outras. 

Em nossa paróquia, tanto o acólito como o coroinha exercem as mesmas funções, adaptadas somente a sua idade, e a diferença é que se chama acólito o membro da pastoral que já recebeu o sacramento do Crisma, e coroinha aquele ainda não crismado.

Coordenadores - Otávio Lupi

                                    Davi Lupi

                                    Maria Luísa Pizzol

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